logo sli logo ilg DDGM - Dicionario de dicionarios do galego medieval

Dicionario de dicionarios do galego medieval

Corpus lexicográfico medieval da lingua galega


Está a procurar a palabra HU como lema no Dicionario de dicionarios do galego medieval.16 Rows
- Número de acepcións atopadas: 15.
- Distribución por dicionarios: CONCELLO DE NOIA (1), CRÓNICA XERAL (2), CRÓNICA TROIANA (3), CRONOLOXÍA (1), CANTIGAS DE SANTA MARÍA (1), HISTORIA TROIANA (1), VOCABULARIO 1275 (2), MIRAGRES DE SANTIAGO (3), Nunes2 (1).

Se desexa realizar outra pescuda, pode calcar aquí.

M. C. Barreiro (1995): A documentación notarial do concello de Noia (ss. XIV-XVI). Tese de doutoramento. Universidade de Santiago de Compostela [Glosario, pp. 155-456].
hu
adv. .- adv. pron. 'onde'. "per hu uã para Barualgos, camino de Corço" 4.13 (1343); "a y rraso et hemẽdado hu dis Lodeyrõo, et nõ enpeesca" 7.52 (1412); "ẽna Agra de Ponte, a sóbrelo marquo hu parte Garçía Vellasques con Sant Justo" 28.127 (1412); "Ha y rraso et emendado hu dis como rraízes et valla" 36.70 (1425).

R. Lorenzo (1977): La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. Vol. II (Glosario). Ourense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijóo.
hu
u
v
o
'donde, en donde, a donde' , de ŬBĪ (REW 9028). Formas: hu 3.17, 36.35, 44.48 " - uem aqui", 58.25, 91.12, 102.68 " - esta aqui... ?", 103.78 "allj - jazia morto", 107.73 "o lugar - jazia", 119.21 "ala - Deus he en mjna ajuda", 134.2, 150.2 "da priiõ - o tijna", 152.59, 153.20 "ata - e o conde", 175.11, 200.31, 202.85 "tornaremos... en esta estoria - nos trouxer a seu lugar", 217.8, 248.22,32, 261.32, 269.9, 282.14, 312.22, 321.41,42 "chegarõ - estaua el rrey", 322.7 "achouse cõ elles - leuauã grã presa de gãados", 333.46, 335.13 (c. 197), 336.34, 341.46, 363.46,60 "para - vos fordes", 366.6, 371.17, 388.3, 396.17, 397.3, 397.4 (impreso por error ), 399.23, 403.3, 409.4, 417.4 "a Sam P. de C. - avia enviadas as fillas", 428.16 "tornouse o Çide - fora a batalla", 429.24 "sempre uos enviaremos dizer - rrecudades a nos", 436.16, 439.21, 440.11, 455.14, 459.25, 460.10 " - querem rreys ala uam leys", 477.15 "que a yria veer - ella quisesse", 480.14, 481.8, 482.7, 486.15, 497.7 "que passassem per lugar - os visse", 501.2 "do castelo d' Alerdo - fora cõ el rrey", 505.24, 514.19, 515.11 "nõ quiso dizer - ya", 516.7 (c. 350), 517.8 (c. 350), 538.12, 539.30, 546.10,11 "a hũu lugar - estauã os estrados muy boos", 555.19, 557.18, 558.22 " - ya o Çide mais ameude", 559.12, 562.22, 564.19, 566.5, 567.6, 575.25,30 "que yria aas vistas... - elle mandasse", 579.91,93, 580.3,8, 583.25,27, 585.13, 593.18, 597.21, 598.31, 599.2,10, 601.3, 603.12, 606.45, 607.74,6,7, 608.14, 610.25,31, 614.3, 616.13,15, 618.46, 623.30, 626.29, 634.6, 636.42 "foy ali - estauã armando", 640.17, 646.12, 668.25, 669.7, 673.62, 674.22, 680.19, 684.10, 698.20, 712.6, 716.13 (c. 491), 736.6, 744.8,17, 745.35 "tornousse - ante estaua", 748.65, 753.23, 756.9, 767.52, 768.8, 771.36, 773.14, 774.37, 787.7, 805.137, 810.138, 811.164, 823.16 " - era ydo", 826.2, 828.46, 835.18 " - o seu padre auja enviado", 837.9 (c. 569), 839.4, 841.17, 844.10 (c. 576), 850.4 (c. 584), 852.34, 853.64, 854.4,21 "veerõ os mouros - o meestre... pousauã... encontrouse cõ elles - vĩjnã", 859.4, 866.5,6, 868.3 (c. 608), 871.7, 873.14, 876.24,40, 885.8 (c. 627), 892.67, 896.4 (2 v.),13, 902.84. La forma u en 12.32 "alj - agora dizẽ o Canpo", 33.8, 37.52, 45.62, 67.20, 88.17, 164.25, 242.13, 275.98, 276.39, 294.10 "ena batalla de U. - forõ uençudos", 360.4 "nõ auemos terra - fugamos", 498.27 "ata que chegou - estauã os françeses", 678.8, 679.19, 804.100, 812.198, 829.10 (c. 560), 848.8 (c. 581), 849.16,17 "foy aas naues - estauã... contra - elle pousaua", 850.4 (c. 584),5 (c. 585), 851.11 (c. 585),1, 852.40, 860.5 (c. 596) "jndo... contra os mouros - estauã", 863.10 y 867.1 (c. 606) "contra - pousaua", 880.2,7 (c. 619). La forma v en 635.15. Es muy corriente la combinación per hu: 120.14 " - o podesse auer", 148.46 "assaz uos ey mostrado carreyras - seiades boos", 150.14,15, 167.14, 169.56, 173.48, 174.56, 192.9, 214.64, 262.9, 264.13, 384.36, 386.5, 393.17, 426.29,30, 466.7 (c. 305), 497.14, 517.10 (c. 350), 599.12, 744.1,6, 748.60 (2 v.),61, 750.15, 751.9,14,16, 773.43, 790.18,22, 851.12, 871.7, 874.4, 878.19 (c. 615), 880.5 (c. 620), per u 4.23 " - ya", 45.74, 55.18, 70.28, 88.25, 89.16, 213.27, 243.53, 249.8, 262.9, 386.11,13, 396.19, 474.23, 497.16, 636.33, 638.13, 643.37, 663.15, 808.74, 851.5,15, 852.18, 853.49, 856.7, 861.7 (c. 597), 869.6 (c. 608), 880.5, 887.15, per o 872.50 " - açertou" (ms. "pero çercoa" ). Es palabra de toda la E. M.: a. 1038 "et de alia parte per u diuide cum ziti gartia" (PMH Diplom. 183); a. 1214 "a Alcobaza u mando geitar meu corpo" (Test. Afonso II, 259); a. 1253-54 "en un monte u eu era" (CDGH p. 183); a. 1261 "por hu stauan esas pedras" (Salazar 33.24); a. 1264 "per ali per hu uirdes que he guisado" (Portel p. 15); CSM 1.15 "como foy saudada / de Gabriel, u lle chamar / foy" (15 'cuando' ) (id. 4.28, 13.15, 36.7, etc.) (cfr. ed. Valmar II, 787; Mettmann Gloss. CSM 310; también acepciones en C. Michaëlis Gloss. CA p. 91; Nunes Amigo III, 698; Magne Demanda Graal III, s.v.; Lapa Escarnho s.v.); D. Denis (B 1535) "en cas sa madr'u foy el criado" (18); Pero da Ponte (1163, 1629) "mays u eu con el topey / quisera m' ir" (24 'cuando' ); Johan Garcia de Guilhade (1099, 1488) "o peon sabe senpr'u uos iazedes" (8); Cr. Troyana "para hu querian yr" (I, 133.14), "aly hu uiron a mayor pressa" (I, 98.26); Graal "per u Galaaz entrara" (I, 56), "e u queria bever, fugialhe a agua" (I, 202 'cuando' ), "e a arvor u vos saistes foi boõa" (I, 218 'de donde' ); Gal. Estoria "hu os deus enviaua" (8.9); Miragres "outros pasauã os portos para hu era rey Calrros" (p. 142); Cativo Monge "hu hiamos polo deserto" (BF I, 141.83); D. Eduarte Ensinança "e rrequerer razom hu se nom deve buscar" (73.27); F. Lopes Cr. D. Pedro "hu chamam a praça dos Escanos" (p. 93.64), etc.; Vida S. Bernardo "hu ainda avia poucos monges" (p. 54); Soliloquio "rogote que me demostres hu es e hu te acharey" (5.28,29), "per hu tu entraste" (63.24), etc. Llega al s. XVI, estando ya como ant. en Nunes de Leão Origem p. 301 (véase u en Gloss. Sá Mir. ). En gall. se ha conservado en la expresión interrogativa ulo? ula? ulos? ulas?, que se usa también en port. clás. y en la región del Miño port. (Leite Opúsc. II, 19 y Morais ). Téngase en cuenta que en algunas zonas galls. esta expresión ha perdido terreno modernamente, llegándose a un juego de palabras con el verbo ulir 'oler' . Información sobre el cast. ant. o en Corominas DCELC II, 189-190 s.v. donde. Véase en este glosario DU, DONDE, ONDE y HU QUER.
hu quer
hu quer que
u quer que
'dondequiera, dondequiera que' , de u + quer + que. Formas: hu quer 110.47 "per - acalçaua", 146.20 "et seriã boos - ", 337.43 " - cõ elle chegauã", 477.17 "mays seia - ", hu quer que 189.58 " - morte podese prender", 415.9 "ou per - possamos", 539.32 " - lhis acaesçesse", 885.16 "tãbẽ estãdo pelas sõombras com̃o per fora ou per - andauã", u quer que 294.5 " - el podesse sacar auer enprestado", 844.9 (c 576) "per - ella andaua". Es expresión medieval: a. 1214 "u quer que eu moira" (Test. Afonso II, 259); CSM 116.25 "atal vida usou / per u quer que andava", 128.6 "u quer que a el achen, ela con el é achada", 130.27 "per u quer que for", 285.19 "e u quer que ya / ja mais aquela monja nunca de ssi partia"; Afonso X (B 466) "hu quer que maão metestes" (51); Pedr' Amigo de Sevilha (1196, 1662) "hu quer que o veiades" (19); a. 1274 "e hu quer que a eu aya" (Salazar 66.1); a. 1277 "por hu quer que uáá" (id. 71.11-12); Cr. Troyana "enuiaron demandar uiandas a çerca et a longe hu quer que as achar poderon" (II, 69.9); a. 1328 "por u quer que vaam" (Duro p. 176); a. 1347 "u quer que vaan" (id. 191); a. 1389 "por hu quer que as aja" (id. 220); Soliloquio "e hu quer que eu vou tu nõ me desemparas... e hu quer que eu for" (31.26-27,29); Orto Esposo "hu quer que" (228.22, 250.26). Tiene la misma historia de HU y le ha sustituido onde quer que.

K. M. Parker (1958): Vocabulario de la Crónica Troyana. Salamanca: Universidad.
para hu
adv. adv. adonde; where: preguntaron aos que con el andauan... para hu querian yr, I 133.14, I 174.18, I 287.1. M-P para onde.
hu
adv. adv. donde; where (Vid. aly), I 98.26, II 239.12. Graal. u.
hu quer que
adv. adv. y conj. {conx.} dondequiera; wherever: enviaron demandar uiandas açerca et alonge hu quer que as achar poderon, II 69.9, I 299.17.

R. Lorenzo (1968): Sobre cronologia do vocabulário galego-português. Vigo: Galaxia.
{u
hu}
.- *HU: 1038 "per u diuide cum ziti gartia" (PMH Diplom. 183); 1253-1254? "u eu era" (Salazar 14.7); 1261 "por hu stauan esas pedras" (id. 33.24); 1264 "per hu uirdes..." (Portel 15.25, 37), etc.

W. Mettmann (1972): Cantigas de Santa María de Afonso X, o Sábio. Vol. IV (Glossário). Coimbra: Universidade.
u
hu
adv. interr adv. interr.: onde: 84.29 lle preguntou: U ides assi, marido, de noite come ladron?; 67.73 preguntou-lles o bon ome u era || adv. rel.: A.7 Murça, u gran ben / lle fez Deus; 4.28 foi entrar / na eygreja, u viia o abad'ant'o altar; 107.23 Reỹa Maria, / u crischãydade fia; 125.103 Foi-ss'enton a Virgen Santa aa donzela, ali u / dormia; 155.5 Ali u a pẽedença do pecador vai minguar / acorre Santa Maria || conj. {conx.}: quando: 1.15 como foy saudada / de Gabriel, u lle chamar / foy: Ben aventurada / Virgen; 3.2 a carta que fezera cono demo, u se tornou seu vassalo; 16.60 u el estava en aqueste preit'atal; 119.73 u quis Deus que ll'a alma do corpo saysse, / os angeos a levaron; 157.10 || 13.25 U cuidavan que mort'era, o ladron lles diss'assi; 43.35 Ca u quis tẽe-lo fillo e a cera que tĩia, / deu fever ao menỹo e mató-o muit'agĩa; 235.85 u cuidavan que morto era, foi-sse dessa vez / dereit'a Valedolide || u = u o: 32.45 alá yrias / u dem'os seus ten; 215.55 a levaron u Rey de Grãada era || cada u : sempre que: 318.13 acorre-nos cada u é mester || u xe quer : onde quer que seja: 318.8 tal miragre com'este de contar é u xe quer || u quer que : 116.25 atal vida usou / per u quer que andava; 128.6 u quer que a el achen, ela con el é achada; 130.27 Deu-lo confonda, per u quer que for; 285.19, 305.25 || grupos fraseológicos: u al non averá , u al non jaz V. al; 5.119 u outra ren non jaz . Cf. du.

K. M. Parker (1977): Vocabulario clasificado de los folios gallegos de la Historia Troyana. Illinois: Applied Literature Press.
hu
adv. adv. donde; where: chegando aly, preguntou hu estaua a Ynfanta Ansiona, 13.20, 62.11, 344.29 (u).

M. de Miguel (1977): Vocabulario gallego medieval en documentos del s. XIII anteriores a 1275. Memoria de licenciatura. Universidad de Valladolid.
hu quer que
adv., .- adv., 'donde quiera que'. Composición perifrástica; a. 1268 "por hu quer que o uos possades achar" (54.8); a. 1274, 66.1.
u
hu
ut
adv., .- adv., 'donde'. Del latín ŬBĪ; a. 1253-54 "en un monte u eu era" (14.7); a. 1261, 46.4; a. 1258-61 "por hu estauan esas pedras" (33.24), 34.8, 35.6; a. 1270, 57.12; a. 1228 "der a eles plaça ut ponan seus blancos" (18.25).

M. C. Barreiro (1985): O léxico dos Miragres de Santiago. Memoria de licenciatura. Universidade de Santiago de Compostela.
hu
adv. .- adv. " donde". 1.- adv. rel. 8.13 "mĩa moller chegou a mĩ ali hu sia"; 10.2 "et seendo ẽno lugar hu soen seer as gardas do altar"; 10.11 "que fose par' algũ lugar de rreligiõ hu podese seruir a Deus"; 11.5 "acordey do leito hu jazia cõ mĩa infirmidade"; 11.15 "et foyme para o lugar de rreligiõ hu queria estar"; 15.2 "tomou hũa cãdea sen lume et foy aly hu o seu corpo jazia"; 20.3; 23.8; 27.7; 41.19; 43.2; 51.8; 58.4; 61.11; 62.1,3; 64.3; 66.7; 77.12; 88.1,9,11; 94.13; 105.1; 121.14; 131.9; 140.17; 142.10; 146.3; 147.4; 148.19; 158.9; 163.5; 176.5; 179.16; 194.2; 217.11; 218.10; 219.12,14; 221.4; 225.10; 227.5; 228.2; 229.9; 230.21 231.14; 232.10,24.
____interr. 2.- adv. interr. 15.10 "Et ela desque espertou pregũtou hu jazia o seu corpo"; 216.9 "-Hu he aquel que he nado Rrey dos judeus?"; 216.13 "pregũtoulles hu avia de naçer Cristo".
____ 3.- POR HU QUER QUE , " por donde quiera que". 74.9 "Et os mouros desque oyrõ esta marauilla, por hu quer que el ya, dauãlle parias et obedeçiãlle...".

Nunes2
hu
XCIII, 15, quando. (Cantigas d' amor).




Seminario de Lingüística Informática - Grupo TALG / Instituto da Lingua Galega, 2006-2022
O Dicionario de dicionarios do galego medieval é obra de Ernesto González Seoane (coord.), María Álvarez de la Granja e Ana Isabel Boullón Agrelo
Procesamento informático e versión para web: Xavier Gómez Guinovart

Powered by Debian    Powered by Apache    Powered by PHP    Powered by MySQL